No meio da estrada voltando tarde dum bar
A lua brilhava sobre meu chapéu
Um grito medonho ecoou pelo céu
Lembrei das estórias que vovô contava
Sobre o corpo-seco que se lamentava
Correndo no meio da mata assombrada
A sombra, assombra, assombração
Corre lá aliga já o lampião
Pra sustá, sustá assombração
Sustá, sustá assombração!
À meia-noite, a noite inteira!
No meio da estrada voltando tarde dum bar
Seres malignos, maléficos amaldiçoaram corpo seco a vagar pela noite sombria!
À meia-noite, a noite inteira!