Lyrics
Tudo bom
Na paz voltei
Nem vem com perreco, quem treme nada além
As ruas pra responsa, quem quer alcança
É, tem que lutar, vamos lá
Essa eu vou ver, envolve logo o meu nome
Sou Zona Sul, sou programado pra morrer
Sei que é comum levar alguns tombos, vamos
Nada como um bom rap no morro, que louco
Não vou deixar a tristeza subir pra cabeça
'To nessas, vou comandando o som (som, som, som)
Por onde eu passo, enfim
Já sofri, não desisti
Na fé de Deus eu vou seguindo forte
Quem me conhece bem
Sabe só falo o que sei
Naquelas de quem sempre age (não é viagem)
Cultura cresce assim, o compromisso diz
O rap fará mais requinte
Pedindo paz do pai pro povo
Não quero ver de novo
Famílias rivais, armas de fogo
Maloca é favela (aham)
Muitos quer ser dono dela (é)
Ambos juntos a despreza
Ter um bom lar é mosca branca
Se marcar, vão dizer que você só sabe reclamar
Nada mudou por aqui
Ganso ouvinte, Zé Povinho, salve-se
Um passo em falso e é o fim (é o fim)
Ninguém resolve teu problema
É óbvio que o sistema é cruel (tem gosto de fel)
Seu peso, tudo é no céu (cruel) (mas é a zica)
Então, só pra valorizar nossa cultura
Ladrão, segura (segura)
Irmão, é a pura (é a pura) visão
Um, dois, três, quatro (1, 2, 3, 4)
Chega como eu fiz e seja respeitado
Mas é a zica
Então, só pra valorizar nossa cultura
Ladrão, segura (segura)
Irmão, é a pura (é a pura) visão
Um, dois, três, quatro (1, 2, 3, 4)
Chega como eu fiz e seja respeitado (ha, mas é a zica)
É por ai, bem assim que um time
Zona sul, rap cresce, faz parte do time
Aqui no Brooklyn, sigo e sou e vou seguir feliz
Me acostumei, só vou dormir depois de um do verdinho
Vai vendo, o vizinho Zé Povinho, improvisando, pra quê?
Recebe, sei que não dorme
Reage e não se esconde
Es'tá presente, livre pra seguir
Resistente, liso e sempre seja sempre humilde
Devemos ser assim, a esquina é delirante
Eu vi o homem que não dorme
Um cara que atira e some
Vê lobisomem, destrói até o fim
Vacilou-ou, cantou pra subir
É o mundo cão, só decepção desta vida
Favela, nossas 'opção é só se ter malícia
Talvez um desastre, o peso da maldade
Não posso viajar, nem se esquecer da realidade
Na calma ligue o rádio, de casa ou então do carro
Em questão de tempo o rap irá te envolver
Terá a atitude capaz de entender
Mais vale aquele homem que honre sua virtude
Senhor, 'to sempre vivo, no sapatinho vou longe
Não preciso de capataz, dou meu sangue
Minha mãe se foi, meus filhos vem crescendo no veneno
No morro do Piolho, adeus Xambau, Moreno
Nonô buguinha as coisas, se tumultua
Você me fez lembrar, não posso marcar toca
Só vou pro arrebento se for mesmo fita boa
Nossa, em cana ainda vai, mas jazz é roça
Pela central de Santo Amaro, Brooklyn Sul
Crianças pedem pelos bairros, de um por um
E nunca esquece, quando se cresce
Tipo o que o Dengue me dizia
Ardente, é de repente, é envolvente o clima
O rap no local é causa normal
Quem paga um pau, quem tumultua geral
O magistral firmou do rap
Meus pivete' se diverte
Reparo o jeito dele' quando ouço um som do REX, esquece, é bom
Tipo, no Canão, rap é o som
É Jão, domina as festa', treme o chão, diverte e dá dinheiro
Fazendo só cultura, semeando o som das ruas
Pode crê, é nóis na ativa e continua, (continua, continua, continua)
Ah, mas é a zica (é a zica)
Então, só pra valorizar nossa cultura (só pra valorizar nossa cultura)
Ladrão, segura (segura)
Irmão, é a pura (é a pura) visão
Um, dois, três, quatro (1, 2, 3, 4)
Chega como eu fiz e seja respeitado
Ah, mas é a zica (é a zica)
Então, só pra valorizar nossa cultura (só pra valorizar nossa cultura)
Ladrão, segura (segura)
Irmão, é a pura (é a pura) visão
Um, dois, três, quatro (1, 2, 3, 4)
Mauro Mateus Dos Santos
Warner Chappell Music, Inc.